quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Hermes C. Fernandes: Por que Deus Se esconde de nós?

Hermes C. Fernandes: Por que Deus Se esconde de nós?: Hermes C. Fernandes Quem nunca brincou de esconde-esconde quando criança? Não sei qual era o desafio maior, encontrar quem estava...

sábado, 10 de setembro de 2011

Encarando a Tempestade


MATEUS 14:22-27


Jesus ordenou que os seus discípulos entrassem no barco, e fossem adiante para o outro lado, enquanto ele despedia a multidão, logo em seguida ele foi orar. Tempos depois enquanto ele estava no monte o barco com os discípulos já estava em alto-mar sendo açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário.

Como explicar que os discípulos obedecendo uma ordem de Jesus, acabaram enfrentando uma grande tempestade em alto-mar, enquanto ele estava só em terra firme ?

Nem sempre uma ordem de Deus poderá ser cumprida sem problemas, é muito provável que enfrentaremos alguma adversidade, mas Deus é o responsável pela missão que dá e a conduz como quer.

Deus não nos chama para fazer em nossa vida tudo o que queremos, mas para atender a propósitos que vão além das nossas vontades.

Nos mandar ao mar, ou para terra firme, faz mais diferença para nós do que para Deus, isso porque ele tem poder sobre todas as coisas, e nós preferimos as coisas que achamos que podemos controlar.

Os discípulos podiam controlar um barco, mas jamais poderiam controlar a tempestade.

Por mais experiência que obtenhamos ao logo de nossa caminhada, sempre haverá algo incerto a nossa frente, isso nos põe em total dependência de Deus, mesmo pisando em terra firme. É óbvio que ninguém quer enfrentar tribulações, principalmente em cumprimento de uma ordem dada por Deus. 
Acontece que as "tempestades" tem sua utilidade, eu diria que elas são necessárias, elas nos molda, nos
prepara para a próxima etapa do propósito no qual estamos inseridos.

Os ventos contrários são um teste de resistência para nós. Muitos caem perante o vento por acharem que se algo está dando errado é porque Deus não está naquilo. Ora, se você " entrou no barco e foi para o mar" em obediência a Deus e se mantém assim, qualquer coisa que te faça retroceder nisso pode ser considerada um vento contrário.
O que o vento faz no mar é levantar as ondas para que elas levem de volta a praia aquele que se atreveu a navegar entre elas, o que Jesus faz no mar é dar as mãos a quem ao lhe obedecer se atreve a atravessá-lo. 

Repare neste texto que Jesus não fala em "abortar a missão", ou voltar a praia de onde saíram, ele apenas ordenou que o vento se acalma-se.Havia um lugar para que eles chegassem,há um propósito para se cumprir em sua vida, e quando você se atreve obedecer e ir de encontro a este propósito, o vento vem para tentar lhe fazer desistir. Mas quem crê em Deus não depende do vento estar a seu favor, pois o Senhor pode para o vento quando quiser.
Ele não apenas dá a missão como também é a garantia de seu cumprimento, segundo a sua vontade, seus planos, que podem ser diferentes dos nossos.Isso não faz com que o mar seja tranquilo todo o tempo, mas trás a segurança de que não morreremos na praia pois a há alguém cuidando de tudo.

Muitas vezes obedecer a voz de Deus é de certa maneira se lançar ao incerto, o que é perturbador, mas isso também nos  impele a buscar mais a Deus, até que cheguemos ao ponto de desejar aquilo que antes mais do que incerto parecia impossível, e até causasse medo.

Repare em Pedro quando ao ver Jesus andando sobre as águas, lhe pediu para ir ao seu encontro, num momento ele estava com medo como os demais, ao olhar para fora do barco e ver o mestre, ele sentiu a coragem necessária para sair do barco e viver o milagre de ser o único homem além de Cristo a andar sobre as águas.

As vezes gastamos tempo demais dentro do barco sendo açoitado enquanto Jesus etá do lado de fora.

A tempestade como já falamos representa as adversidades da vida, já o barco aponta para tudo aquilo que nos cerca e que de alguma forma nos proporciona alguma segurança, o mar é o caminho que há entre nós e o propósito de Deus pra nós.

Pedro nem esperou Jesus subir ao barco e nem acalmar o vento, mesmo no escuro e sem ver claramente quem era que se aproximava, ele sabia que se realmente fosse o Cristo, tinha poder poder para levá-lo ao seu encontro por sobre o mar, e assim foi, até que sentindo o vento forte duvidou que pudesse permanecer de pé sobre as águas.

Aprendemos aqui que mesmo sob as ordens de Deus nem sempre tudo sai conforme o esperado, e não porque Deus queira, e sim porque nas horas mais importantes acabamos duvidando, mas isto não compromete os planos de Deus. Jesus deu as mãos a Pedro e o trouxe a tona novamente.

As vezes é disso que precisamos, voltar a tona! Voltar a ver e ouvir Jesus durante a tempestade.

O milagre que Deus quer fazer na nossa vida nem sempre está dentro das circunstâncias normais, no lugar comum, na zona de conforto, as vezes é preciso se submeter ao risco das tempestades, e até mesmo sair do barco. 
Precisamos aprender o que é estar seguro mesmo sobre as águas, e isso só se aprende andando sobre elas, e por sua vez isso só é possível quando ao comando de Cristo saímos do barco.

Quando os discípulos chegaram ao outro lado do mar, ainda que passassem por alguma outra adversidade, a enfrentariam de uma maneira diferente, afinal quem vive uma experiência como a que eles viveram nunca mais é o mesmo.

Esse é o problema! 

As vezes muita coisas não mudam na nossa vida porque não mudamos também.
E se somos sempre os mesmos é bem provável que faremos sempre as mesmas coisas, portanto porque deveríamos esperar resultados diferentes?

Jesus poderia ter ido com os discípulos mas não fez, Deus permitiu que eles adquirissem aquela experiência. Deus usa a tempestade para nos tirar de dentro do barco nos levando a ter um encontro com ele sob as águas. Para nós o barco é mais seguro, mas pode não ser o lugar onde quer ter um encontro conosco, as vezes é preciso sair ao ao mar para descobrimos e vivermos o que Deus tem para nós.

domingo, 26 de junho de 2011

A espada de Deus está ao seu favor ou contra você?



Quando o Senhor se torna adversário de um profeta.
Números 22, 24

                Lá estava Balaão junto ao rio Eufrates quando mensageiros enviados por Balaque rei dos moabitas; rogaram-lhe segundo as palavras de seu rei, que Balaão fosse com eles para amaldiçoar o povo de Israel que vinha do Egito e era muito numeroso e acampara defronte de as suas terras causando medo em todo o povo. Balaque acreditava que como profeta o que Balaão amaldiçoasse seria amaldiçoado, e o que Balaão abençoasse seria abençoado, então desejou que Balaão profetizasse em seu favor e dos moabitas para que guerreassem contra os Israelitas e vencessem esta guerra. E enviou insistentemente mensageiros para trazerem Balaão ao seu encontro.
                Balaque comprometeu-se a honrá-lo grandemente, e Balaão recusou a oferta mesmo que esta fosse a casa do rei cheia de prata e ouro, e consultando ao SENHOR sobre o que fazer, a ordem foi para Balaão ir com os mensageiros caso eles voltassem para chamá-lo, e pela manhã Balaão foi com eles.
                Bem... Este texto mostra no verso 22 que a ira do SENHOR se acendeu contra Balaão por que ele se foi, mas o SENHOR no verso 20 não o tinha mandado ir com os mensageiros no caso deles voltarem para chamá-lo? Então porque a ira do SENHOR se acendeu contra ele?
                No verso 9 Deus pergunta a Balaão quem era aquele povo que estava com ele, que eram os moabitas, apesar de ter perguntado Deus já sabia a resposta, ele sempre sabe! E no caso de Balaão Deus sabia inclusive qual o propósito de seu coração ao sair com sua jumenta naquela manhã ao encontro do rei dos moabitas.
                Ora O Anjo do SENHOR, (Repare o artigo definido “O”, repare também que aqui anjo está escrito com “A” maiúsculo) saiu contra Balaão. 
              No verso 32 O Anjo diz para Balaão: "Saí como teu adversário porque o teu caminho é perverso diante de mim. Como profeta era diante de Deus que Balaão andava".

                   Um anjo não poderia fazer tal declaração a não ser que fosse o próprio Cristo, mas nesta ocasião manifesto como um anjo (Teofania) por não ser ainda o tempo de sua manifestação corpórea humana .

      Será que a intenção do coração do profeta naquele momento era das melhores? Será que ele pretendia fazer e falar somente o que Deus lhe ordenasse, como fora advertido? 
      Não! Balaão estava determinado a desobedecer a Deus, do contrário, O Anjo do SENHOR não teria ido contra ele com uma espada desembainhada.
                A essas alturas a honra que Balaque oferecera a Balaão já o tinha seduzido, ele cavalgou sua jumenta para buscar esta honra, e o SENHOR viu. Que honra o homem pode nos dar que Deus também não possa e ainda maior? Balaão que no verso 18 disse que não poderia traspassar o mandado do SENHOR, agora estava de frente com o próprio Cristo, tendo que se explicar, pois a espada do SENHOR estava contra Balaão.

                  Qualquer um pode se sentir tentado com uma “proposta indecente” sentir-se tentado não é pecado, e sim sucumbir a esta proposta, e quando isto acontece pessoas, profetas, se vendem, traem a confiança do SENHOR, profetizam e pregam o que as pessoas querem ouvir e não o que Deus manda, adulteram os princípios do reino, do evangelho para manter a igreja cheia, para manter os políticos a favor da igreja, o fato é que quando se fala em favor dos interesses da população e dos poderosos, os resultados chegam, as “honras de Balaque chegam”, há quem realmente se engane acreditando que isso é Deus abençoando a “profetada” .

Qual ser humano poderia suportar a espada do SENHOR? A igreja de Cristo precisa ter autoridade profética neste mundo, em todas as esferas da sociedade, mas para isso precisa estar isenta de qualquer corrupção, o cristão precisa ser boca de Deus para falar o que Deus mandar, do contrário a qualquer momento ele pode ser surpreendido pelo caminho pela espada do SENHOR desembainhado, contra ele.

Tem idéia do que é ter O Anjo do SENHOR como seu adversário? Se o homem cair nas mãos do homem; Deus o livra. Se cair nas mãos de satanás Deus o livra. Mas se cair nas mãos de Deus quem o livrará? A Bíblia diz que ninguém pode livrar como o SENHOR. Então também podemos dizer que ninguém pode nos livrar das mãos do SENHOR quando a sua ira se acende contra nós.

Só a confissão e o arrependimento sincero de Balaão, o livraram da espada do SENHOR, após isso Balaão teve a chance de continuar profetizando em nome de Deus, e pode se declarar homem de olhos abertos e que ouve os ditos do altíssimo. Você pode dizer o mesmo?

Após abençoar a Israel por três vezes,foi  a ira de Balaque que se acendeu contra Balaão. É isso que muitos líderes evangélicos querem evitar: A “ira de Balaque”, a ira dos fiéis, preferem passar a mão na cabeça, massagear o ego das pessoas, fazer vista grossa, para não perderem dizimistas, não perderem aquele fiel influente na comunidade, e deixam de ouvir e falar os ditos do SENHOR, e com isso causam a sua ira e trazem para si a sua espada.

No capítulo 24 verso 12 Balaão repetiu para Balaque suas palavras que não poderia traspassar o mandado do SENHOR, e mesmo que ele estivesse a caminho para tentar fazê-lo, a fim de receber as honras do rei dos moabitas, o próprio Balaque percebeu que Deus privou Balaão delas, mas Deus lhe deu honra maior : Profetizar o nascimento do Rei dos reis.

Abrindo a boca para falar o que Deus não te mandou falar, interessado em honras humanas, você pode estar abrindo mão de grandes honras da parte de Deus para sua vida, você poderá estar entrando na pior das batalhas: Lutar contra a espada do SENHOR.
Tenha o SENHOR em seu caminho, mas não como seu adversário, tenha a espada do SENHOR a seu favor e não contra você, só fale e faça o que Deus lhe ordenar. É melhor enfrentar a ira do homem, a ira do rei, a ira de satanás, do que enfrentar a ira de Deus.

Pr. Edmilson P. Fernandes

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Cadê os Méritos da Jumenta?


Números 22:21-41

Para quem acha que Deus usa o homem de acordo com seus méritos, eis a pergunta: Que méritos tinha a mula que Deus usou para falar com Balaão?
Geralmente o homem busca em si mesmo motivos para ser usado por Deus, algo que o faça digno de ser um grande profeta, pastor ou algo do tipo, e por isso faz grandes ofertas, pensa que por ter entregado o dízimo; Deus está obrigado a falar em seus lábios, muitos fazem sacrifícios tolos, jejuam a ponto de prejudicar a própria saúde, para depois apresentarem isso a Deus como se tal coisa pudesse constrangê-lo em seu favor.
Tudo que fazemos para Deus deve ser por gratidão, e não para exigir algo em troca, infelizmente isso é uma prática em nossos dias: Fazer para receber, ao invés de fazer para agradecer.
A graça de Deus é a única causa de sermos usados por Ele, é claro que devemos viver uma vida de santidade, de devoção e de amor a Deus, porém sem querer me valer disto para exigir que Deus me use, me usando ou não, viver corretamente diante de Deus é um dever cristão, e se por sua graça Deus desejar me usar eu Bem-Aventurado o homem que sou, mas nunca merecedor. Santidade é uma questão de dever e não de mérito. E se deixarmos de viver uma vida de santidade de amor ao reino de Deus por saber que isso não credita méritos, estaremos mostrando que até então tudo o que fizemos foi para ter méritos e não por amor ao reino de Deus.
Muitos se valem da forma com Deus lhes usa para se imporem diante de outras pessoas, se passarem por melhores que elas, quando na verdade não são, o fato de termos um grande ministério não faz melhores do que ninguém, mas nos faz servos de todos.
Só é alvo da graça quem está debaixo dela, aquele que reconhece que não tem mérito algum diante de Deus, que é totalmente dependente dele. Ou você vale da graça e de Deus ou está por sua conta, por conta de seus méritos que jamais vão te tornar digno de ser usado por Deus, a não ser que Ele por si mesmo queira fazê-lo.
Há quem diga: Deus me usa porque sabe que sou fiel, temente, correto. Ledo engano, Deus o usa por graça, para abençoar outras vidas, e não como um fim em si mesmo. A graça de Deus nos torna todos iguais, nos nivela, Deus tem um filho primogênito, e não filhos prediletos. Se há alguém que tem méritos diante de Deus esse é Jesus Cristo, todo mérito que poderia ser obtido por alguém perante Deus está em nele, e é por isso que tudo que pedimos ao pai; pedimos em nome de seu filho Jesus. Se nossos méritos servissem para Deus oraríamos ao pai em nosso próprio nome e tudo seria feito.
Você imagina aquela jumenta apresentando seus méritos a Deus? Você acredita ter algum mérito diante de Deus que o obrigue a usá-lo, alguma coisa que você tenha feito que leve Deus a ter que retribuir alguma coisa a você? Nossas boas obras para Deus ou para o nosso próximo não torna Deus nosso devedor.
Inverta a ordem não faça para receber, faça para agradecer. Deus não espera encontrar méritos em nós, e sim gratidão pela graça dispensada na cruz a todos nós.

Pr. Edmilson P. Fernandes

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Para toda justificativa do homem Deus tem uma saída

      
       Você costuma para tudo ter uma justificativa? Repare que sempre temos uma justificativa quando somos cobrados, quando as coisas não saem conforme o planejado, principalmente quando somos a vítima, e às vezes usamos as circunstâncias para nos fazermos de vítimas.
Vejamos o que a Bíblia nos mostra sobre isso:

1.     Sara justificou-se com sua já avançada idade, e Deus ainda assim lhe concedeu Isaque.
Gênesis 18.13-14 Disse o SENHOR a Abraão: Por que se riu Sara, dizendo: Será verdade que darei ainda à luz, sendo velha? Acaso, para o SENHOR há coisa demasiadamente difícil? Daqui a um ano, neste mesmo tempo, voltarei a ti, e Sara terá um filho.

2.     Jeremias justificou-se dizendo que “não sabia falar” Deus então lhe mandou falar, pois ele mesmo colocaria palavras em seus lábios.
Jeremias 1.6-8 Então, lhe disse eu: ah! SENHOR Deus! Eis que não sei falar, porque não passo de uma criança. Mas o SENHOR me disse: Não digas: Não passo de uma criança; porque a todos a quem eu te enviar irás; e tudo quanto eu te mandar falarás. Não temas diante deles, porque eu sou contigo para te livrar, diz o SENHOR.

3.     Neemias tinha o desejo de reerguer os muros de Jerusalém, mas não tinha os recursos, então Deus usou o rei para lhe conceder todos os recursos necessários.
Neemias. 2.7-8 E ainda disse ao rei: Se ao rei parece bem, dêem-se-me cartas para os governadores dalém do Eufrates, para que me permitam passar e entrar em Judá, como também carta para Asafe, guarda das matas do rei, para que me dê madeira para as vigas das portas da cidadela do templo, para os muros da cidade e para a casa em que deverei alojar-me. E o rei mas deu, porque a boa mão do meu Deus era comigo.

Às vezes o homem apresenta para Deus justificativas mentirosas, e outras vezes verdadeiras. Davi era bem menor do que Golias, e não tinha nenhuma habilidade em guerra, estas justificativas eram verdadeiras, entretanto ele não ficou preso a elas. Muitos fazem de suas justificativas verdadeiras, a razão de não avançarem, multiplicam a força de suas limitações, muitas vezes o homem usa as suas fraquezas e características pessoais, para justificarem seus braços cruzados, sua preguiça, sua falta de êxito em qualquer aspecto de sua vida, e se conformam com isso, alguns chegam a pensar que nasceram mesmo para sofrer e que foi Deus quem determinou assim.

I Samuel 17.33  Porém Saul disse a Davi: Contra o filisteu não poderás ir para pelejar com ele; pois tu és ainda moço, e ele, guerreiro desde a sua mocidade.
Davi acreditou que Deus lhe daria a saída, mesmo com suas características inferiores as de Golias, e Deus lhe deu, Davi não se fez de vítima das circunstancias ou do destino, ele acreditou em Deus em não nas impossibilidades.

Deus mostra a saída nem que seja no último instante, mesmo diante da morte, Lázaro estava morto havia quatro dias, mesmo assim Jesus o ressuscitou.
João 11.41-44   Tiraram, então, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou porque me ouviste. Aliás, eu sabia que sempre me ouves, mas assim falei por causa da multidão presente, para que creiam que tu me enviaste. E, tendo dito isto, clamou em alta voz: Lázaro vem para fora! Saiu aquele que estivera morto, tendo os pés e as mãos ligados com ataduras e o rosto envolto num lenço. Então, lhes ordenou Jesus: Desatai-o e deixai-o ir.

Abraão não tinha cordeiro para sacrificar, Deus então fez com que surgisse um cordeiro do nada.
Gênesis 22.13   Tendo Abraão erguido os olhos, viu atrás de si um carneiro preso pelos chifres entre os arbustos; tomou Abraão o carneiro e o ofereceu em holocausto, em lugar de seu filho
O homem não tem a menor condição de justificar a si mesmo! A raça humana merecia a morte por seus pecados, mas Deus teve uma saída para isso também, não há nada que deixe Deus em uma situação difícil. Deus enviou Jesus, o cordeiro, Jesus, simbolizado no cordeiro que foi dado a Abraão; para redimir a criação, para que o homem fosse perdoado por Deus, e tivesse vida. A cruz de Cristo foi a “saída” para toda a humanidade.

Pegue suas justificativas por mais verdadeiras que sejam, e pregue-as na cruz.Ele as cravou lá, (Cl 2:14) deixe-as lá.

Foi por causa dessas justificativas verdadeiras e até pelas falsas que Jesus morreu, não torne o sacrifício de Cristo vão na sua vida, não fique aprisionado em justificativas, como se elas fossem um obstáculo para Deus, veja estas justificativas como cicatrizes, marcas da sua condição humana, mas saiba que as feridas já foram curadas, e com o tempo até as cicatrizes desaparecem.

Quando Cristo ressuscitou, ela já não tinha nenhuma cicatriz de sua crucificação, apenas as cicatrizes causadas pelos pregos, que ele mesmo quis manter para que o homem se lembre do que ele fez.
Quanto as suas cicatrizes, só preserve a lembrança da cruz em você, nenhuma outra.
Não se justifique para Deus, sinta-se justificado nele.
Para toda justificativa do homem Deus tem uma saída... A Cruz!

Pr. Edmilson P. Fernandes

Eu Escolhi Amar - Jardim Gramacho